Desde o lançamento da pedra fundamental, realizado em março de 2024 com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, autoridades locais e parceiros, a Galvani já concluiu 25% da execução total das obras da Nova Unidade Irecê, projeto que marca a retomada de suas operações no município. A entrada em operação está prevista para julho de 2026 e a recente chegada do forno calcinador ao Brasil, equipamento indispensável para este novo formato de operação, representa um marco no avanço da implantação.
O forno calcinador de grande porte foi importado da China, já se encontra no Porto do Pecém (CE), e será responsável pelo beneficiamento do minério primário local, composto por fosfato associado ao calcário. O equipamento será deslocado para Irecê, dividido em partes, por via rodoviária previamente mapeada levando em conta as suas dimensões, terá capacidade para processar até 1,25 milhão de toneladas por ano e possui 6 metros de diâmetro por 140 metros de comprimento, além de um resfriador de 5 metros de diâmetro por 56 metros de comprimento. A operação será contínua, 24 horas por dia.
O sistema já está contemplado no processo de licenciamento ambiental e atenderá às exigências aplicadas a indústrias de cimento e cal. Equipado com ciclones e lavadores de gases, o calcinador foi projetado para garantir o controle das emissões atmosféricas conforme os padrões ambientais vigentes. “A instalação do novo calcinador marca um avanço tecnológico inédito no país, ampliando a capacidade produtiva e reforçando a autonomia do Brasil na produção de fertilizantes”, afirma o Diretor-Presidente, Marcelo Silvestre.
Neste primeiro ano, foram finalizadas as reformas das áreas administrativas e desmontada a estrutura mecânica anterior, além do início da terraplenagem com nivelamento e compactação do solo. A nova etapa prevê a construção das bases dos equipamentos, seguida pela montagem eletromecânica e o comissionamento da planta no segundo semestre.
Com investimento de R$ 500 milhões — realizado em parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) —, o projeto prevê a produção anual de 350 mil toneladas de concentrado fosfatado e 600 mil toneladas de calcário agrícola, dobrando a capacidade produtiva da unidade.
Durante a fase de construção, o projeto deverá gerar cerca de 600 empregos diretos e indiretos — com aproximadamente 100 profissionais já em atuação. Quando em operação, a planta deve empregar cerca de 300 pessoas, totalizando 900 oportunidades ao longo do ciclo. As vagas podem ser consultadas no site: https://galvanifertilizantes.com/trabalhe-conosco.
Inovação e sustentabilidade no centro do projeto
A planta de Irecê incorpora soluções tecnológicas inéditas no Brasil, como o primeiro processo nacional de calcinação de fosfato, o aproveitamento integral do minério — sem geração de resíduos — e a ausência de barragens de rejeitos. Outro destaque é o sistema de recirculação total da água, que minimiza o consumo e contribui para a preservação dos recursos hídricos locais.
Além do impacto ambiental positivo, a unidade trará ganhos econômicos relevantes para o município, com incremento estimado de R$ 31 milhões/ano na massa salarial local e cerca de R$ 13 milhões/ano em arrecadação tributária. Ainda tem como premissa a priorização da contratação de mão de obra e de fornecedores locais.
A Galvani também mantém forte presença social na região por meio de parcerias e projetos voltados para educação, cultura e esporte e, recentemente, inaugurou uma unidade do Instituto Lina Galvani, instituição da qual é mantenedora e atua no desenvolvimento comunitário e na inclusão produtiva.
